domingo, 2 de janeiro de 2011

A saga dos “TODOS ENCOSTADOS À PAREDE, JÁ!...” - capítulo 6/6

CAPÍTULO 6/6

Fechar a saga como se abriu: com uma infração... Isto é mesmo viciante!...

Esta saga está a chegar ao fim.
Pelo menos estamos à porta do fim. Literalmente, da porta de entrada para a pousada; metaforicamente de saída da saga. Pois nesta altura (voltamos ao literalmente falando) - eram desoras!... aquilo já não era noite e a gente não queria reconhecer que já se adivinhava o dia!... Mais uma vez, houve um  proativo (nesta altura não se usava este termo técnico, e muito menos sem o tradicional cê antes do tê; nesta altura, na melhor das hipóteses, alunos assim eram mais "auto-mobilizados") par de alunos que se prontificou imediatamente para encontrar a solução.
Não me lembro quem fez a prospeção local, de urgência, àquela hora; não me lembro quem teve a ideia, não me lembro dos pormenores que me apresentaram numa brevíssima conferência pós-prospeção. Era tarde e eu queria ver aquela malta toda nos quartos, e esperava que aproveitassem para descansar. Descansar a sério!... Mas duvido que o tenham feito...
Muito bem, a ideia era a seguinte:
Havia uma janela no primeiro andar que estava aberta, havia logo ali um muro que era um bom ponto de apoio para entrar por aquela janela; só havia que fazer uma torre humana para alcandorar um pequeno herói que passasse por aquela janela e descesse ao rés-do-chão para abrir a porta ao grupo todo.
Minha nossa!... Outra infração!... Outro crime!... Sim, senhor!... Que noite inesquecível!...
Bem, perdida a “honra” por cem, perdida a “honra” por mil. Muito bem, quem vai?...
Não me lembro já quem foi, tenho uma memória razoavelmente de alguém (um rapaz) em cima do muro, que depois entrou pela janela aberta. Lembro-me de alguém vir, finalmente, abrir a porta. Mas não tenho memória do rosto, nem do nome do autor da proeza.
Não sei como foi o resto da noite daquela malta toda. Como já disse, duvido que tivessem ido direitinhos para a cama para dormirem que nem anjos…
Não há, tanto quanto sei, quaisquer fotografias que guardem algum pedaço histórico desta noite… inesquecível!
E pronto, este texto tinha, um dia, de ser parido. Estava "entalado", recalcado (como eu ensino aos meus alunos), pronto a retornar. A partir de agora, deverá ficar completamente sublimado (Sim, meninos, isto é uma espécie de revisão dos conceitos da Psicanálise). Foi-no entre os dias 28 e 29 de Dezembro de 2010. Para que conste. Na Horta, no Faial, pela facebookiana pressão de alguns ex-alunos. Maravilhosos ex-alunos!
E se um dia quiserem voltar a Vila Nova de Cerveira, ao local do(s) crime(s), vamos a isso! Não é o que dizem que os criminosos fazem sempre?

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ATENÇÃO! LEIAM O PRIMEIRO COMENTÁRIO DESTE APONTAMENTO!

1 comentário:

Psikus disse...

Pessoal, era giro que não se limitassem a ler os capítulos desta saga. Percam um minuto, ou mesmo cinco, a deixarem, na forma de comentário, um registo das vossas lembranças desta... aventura! Já viram o livrinho que o relato desta ocorrência poderá dar? Um livrinho editado pela Eça, de autoria coletiva! Seria a primeira vez! Vá, força nesse teclado, a acrescentar memória!